Irene Tanabe, 36, conta histórias para o paciente Vitor, 7, no Instituto da Criança, em São Paulo
Irene Tanabe, 36, conta histórias para o paciente Vitor, 7, no Instituto da Criança, em São Paulo
Crianças que passam por tratamentos médicos recebem ajuda de voluntários na alfabetização. Em alguns casos, as crianças não frequentam a escola e aprendem cada letra com a ajuda de enfermeiros, médicos e, principalmente, dos contadores de histórias que visitam os pequenos no hospital.
A voluntária Irene Tanabe, 36, que faz parte da ONG Viva e Deixe Viver desde 2004, foi quem levou os primeiros livros para Vitor logo que ele começou o tratamento contra insuficiência renal, aos oito meses de idade. Sete anos depois, ela continua carregando livros para o instituto, mas hoje é Vitor quem os lê.
Ela também conta histórias para outras crianças no Hospital das Clínicas, mas admite que tem uma relação mais próxima com Vitor. Para fazer o tratamento, ele vai ao hospital um dia sim, um não, enquanto espera por um transplante de rim.
Criada há 15 anos, a ONG tem cerca de 1.200 voluntários em nove Estados, que dedicam duas horas semanais ao trabalho. A seleção de contadores de história é feita uma vez por ano –o treinamento dura nove meses. Para 2012, as inscrições começam em fevereiro. Informações no site www.vivaedeixeviver.org.br.